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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Hillare Belloc sobre Chesterton

"A verdade tinha para ele a atração imediata de um apetite. Chesterton tinha fome de realidade. mas o que é mais importante: ele não podia conceber de si mesmo a não ser satisfazento essa fome; não lhe era possível hesitar em aceitar cada nova porção de verdade; não lhe era possível considerar nada válido que não estivesse conectado com a verdade como um todo [...] Teria sido melhor, talvez, que ele não tivesse caído no verbalismo (no qual ele tinha tendência a se exceder), pois os tolos eram, por isso, levados a pensar que ele era meramente um verbalista, quando na verdade , era um pensador tão profundo e direto a ponto de não existir ninguém igual a ele [...] [Ele tinha uma] precisão de pensamento e um talento supremo para a lógica exata [...] A consequência da precisão única e excepcional do pensamento de Chesterton é a satisfação peculiar que seus artigos dão aos homens de formação filosófica ou de instinto filosófico [...] desceu sobre uma ideia como uma águia, dilacerava-a em partes com seu bico e extraia dela sua essência. Se jamais alguém fez uma análise de modo final e conclusivo, esse alguém era o Chesterton. Não existe nenhum outro escritor de nossa época em que atração para o leitor se desse perpetuamente pela inteligência"


BELLOC, Hillaire, 'Gilbert Keith Chesterton', Saturday Review of Literature, XIV, 4/7/1936,p.4;
e On the Place of Gilbert Chesterton in English Letters, p. 91; 55; 57-58;91-92; e "It was a Benediction to Know Him, The Universe, 9/5/1936, p. 11.

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